No dia 6 de dezembro de 2022 deu-se início à 6ª Plenária Nacional de Economia Solidária na cidade de Brasília, no Distrito Federal.
Reunindo representantes de empreendimentos econômicos solidários (EES) e entidades de apoio e fomento à Economia Solidária (EAFES) de todo o país, além de gestores(as) públicos municipais e estaduais, o evento convocado pelo Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) vai até o dia 09 de dezembro.
Do Estado do Paraná viajaram representantes da Rede Paranaense de Economia Solidária Campo Cidade (Rede Mandala), da Rede de Saúde Mental e Economia Solidária de Curitiba e Região Metropolitanaa (Rede Libersol), da Rede Ecovida, da Cáritas Paraná, da norte Paranaense e tantas outras.
A abertura do evento ocorreu no auditório do Senado Federal onde foi entregue oficialmente, para parlamentares comprometidos com o movimento de economia popular solidária (Ecosol), os resultados das plenárias estaduais, com proposições e necessidades debatidas ao longo dos últimos anos pelos EES e EAFES, para que as políticas públicas sejam novamente pautadas em nível nacional.
Os dois dias seguintes do evento se concentraram no trabalho em equipes a partir de temas atuais e prioritários do movimento e em uma plenária para o debate coletivo. São eles:
1. Ecosol como alternativa ao capitalismo
2. Ecosol como movimento social
3. Os segmentos da Ecosol
4. Marco legal da Ecosol
5. Fórum Brasileiro como representação
Segundo Luis Pequeno, representante da Rede Mandala e do Fórum Paranaense de Economia Solidária, retomar a política pública nacional da Economia Solidária é o desafio maior desta 6ª plenária:
O acúmulo obtido até agora, após 6 anos de trevas, dependerá da pressão do movimento da Ecosol organizado em todo o território nacional. Pela reconstrução do Estado Brasileiro. Pelo fortalecimento da economia solidária
Pela erradicação da fome. Pela justiça social irrestrita e imediata.
Só os trabalhadores(as), na autolibertação democrática são capazes de fazer esse protagonismo. Reestituir o Conselho Nacional de Economia Solidária (CNES), Consea, Contraf e outros conselhos. Essas políticas integradas é que farão a diferença no processo de reconstrução das políticas públicas. Queremos a 4ª Conferência Nacional de Ecosol. Queremos retomada das verbas nas universidades publicas. Queremos de volta o Cadastro Nacional de Empreendimentos da Ecosol (Cadsol). Retomar as políticas públicas para catadores(as) de materiais recicláveis. Retomar a transversalidade entre
mulher, juventude, produção alimentar e desenvolvimento social.