Sábado (15) foi dia de Assembleia Geral do Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo – Cefuria. Na pauta do dia, houve a prestação de contas de 2019, discussão sobre os desafios do Cefuria para 2020 e repasses sobre o plano de trabalho do projeto da Rede Mandala – Rede Estadual de Economia Solidária Fortalecendo Campo-Cidade.
A mística inicial tinha como pergunta: “Quando você se sente Cefuria?”. As 40 pessoas participantes, de forma emocionada, falaram sobre resistência, teimosia, direito à voz, educação popular, economia solidária, declaração de amor ao povo trabalhador, luta, companheirismo, afeto, fortalecimento, ponte divisora de mundo… falaram sobre Irmã Araújo, uma pioneira das igrejas populares, e que o Cefuria nasceu em contexto de perseguição da própria igreja.
Um dos pontos importantes discutidos foi a necessidade de fortalecimento do Cefuria. Para isso, estão abertas as campanhas de doação para a entidade, que podem ser feitas por valores específicos enviados mensalmente ou por doações do Programa Nota Paraná. O Cefuria está cadastrado no Nota Paraná como entidade habilitada a receber créditos e bilhetes para concorrer aos sorteios.
Além disso, como forma de colocar o Cefuria como uma entidade propositora de caminhos, as associadas e os associados presentes definiram que farão reuniões bimestrais para discutir análises de conjuntura e temas importantes da realidade brasileira.
Ao longo da manhã, houve ainda a apresentação do livro “Educação Popular: uma formação libertadora”, de Gisele Carneiro, membro da direção executiva do Cefuria. O livro propõe uma reflexão sobre como a educação molda a sociedade e, a partir disso, analisa possibilidades para uma educação libertadora, que possa formar pessoas livres e construtoras de uma sociedade justa e igualitária.
Ao final da Assembleia, houve uma pequena feira de empreendimentos da Rede Mandala e um almoço produzido com alimentos que compõem a cesta agroecológica.